A Polícia Civil concedeu entrevista coletiva na terça-feira para atualizar as investigações sobre o chamado “crime da mala”. Conforme a Polícia, o homem de 66 anos, preso por esquartejar a namorada em Porto Alegre, manteve o corpo da vítima dentro de uma geladeira na pousada em que o casal estava hospedado. Também comprou mala, serra, luvas, sacos plásticos e fita para esquartejar a vítima.

O homicídio, de acordo com a Polícia, teria ocorrido entre 8 e 9 de agosto. Depois o acusado teria descartado partes do corpo e espalhou pela capital, em locais como em mala deixada na rodoviária, em rua da zona leste e no Guaíba, os quais foram encontrados. A Polícia ainda procura pelo crânio da vítima, de 65 anos, tendo feito buscas em depósitos de lixo e aterro sanitário, já que o criminoso informou ter deixado a cabeça em uma lixeira. E aguarda os laudos da perícia para elucidar a causa da morte.

A Polícia trata o caso como feminicídio, mesmo que o acusado tenha alegado que ela morreu de mal súbito. Ele segue preso, com prisão preventiva decretada. Em 2018 já tinha sido condenado por matar e concretar o corpo da própria mãe, também na capital, tendo sido solto no final do ano passado, quando ganhou o benefício do regime semiaberto.