Rio está baixando na Serra, mas ainda sobe em São Sebastião do Caí e Montenegro
O Vale do Caí enfrenta mais uma enchente, a terceira desde o final de abril. E as cidades da região voltam a viver o cenário de ruas e casas alagadas, retirada de famílias, rodovias bloqueadas, aulas suspensas, além de tantos outros transtornos e prejuízos.
A boa notícia é que durante a última noite a chuva deu uma trégua, tanto no Vale do Caí como na Serra. Com isso, depois de ter subido mais de 5 metros, o rio Caí estabilizou e inclusive está baixando na Serra. Em Nova Palmira (Caxias do Sul), conforme a régua da CPRM, chegou a 7m22cm no início da madrugada de hoje, segunda-feira, mas agora no começo da manhã marcava 6m07 às 6h45, já tendo baixado mais de um metro. Em Caxias choveu 101 milímetros nas últimas 24 horas.
Em Feliz o rio também subiu bastante durante o domingo, chegando a 9m96cm até à 1h30 da madrugada desta segunda-feira, mas desde então está baixando e às 6h desta manhã marcava 9m19cm.
No Vale Real o nível do rio estabilizou por volta de 22h de ontem, em 7m40cm, e desde então está baixando.
Em São Sebastião do Caí, que é o município que mais sofre com as inundações na região, às 7h da manhã desta segunda-feira a régua da Defesa Civil marcava 14m02cm, tendo subido 22cm na última hora. Vem diminuindo o ritmo de subida, que chegou a ser de 83cm por hora ontem de tarde. Conforme o coordenador da Defesa Civil, Enio Costa, foram feitas remoções durante toda a noite e prosseguem, com as famílias sendo encaminhadas para quatro abrigos públicos. “Continuamos retirando famílias. Foi surreal a maneira como o rio reagiu depois da enchente de maio. Com o assoreamento está bem diferente”, diz.
Já em Montenegro o rio se aproxima da cota de inundação de 6 metros, sendo que às 7h da manhã desta segunda-feira a régua marcava 5m75cm, tendo subido 7 centímetros na última hora. “Estamos em monitoramento constante e de prontidão para a retirada de família. Tiramos os móveis de sete famílias e o carro de som está alertando nas ruas”, declara o coordenador da Defesa Civil, Clóvis Pereira.
A preocupação é que existe a previsão de mais chuva durante esta semana, o que pode agravar a situação.
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