Sobe para 45 por dia o número de novos casos de Covid em Montenegro

“A situação é preocupante.” A avaliação é da enfermeira Patrícia Barros, da Vigilância Epidemiológica, diante do aumento da quantidade de casos de Covid-19 em Montenegro. No dia 5 de dezembro, eram 18 por dia e, apenas uma semana depois, dia 12, já são 45 a cada 24h. Significa dizer que, na média, duas pessoas têm o diagnóstico confirmado a cada hora na cidade.
Os números já são alarmantes, mas, na prática, tendem a ser ainda piores, já que nem todos, ao apresentarem os sintomas, submetem-se a teste para confirmação. Nestes casos, as chances de contaminar outras pessoas, como familiares, colegas e amigos, cresce muito. “Por isso, é importante procurar auxílio médico e, em caso positivo, cumprir o isolamento pelo tempo recomendado pelos médicos”, reforça Patrícia.
A Vigilância Epidemiológica reforça o apelo para que os montenegrinos voltem a usar máscara, especialmente em locais de baixa circulação de ar, e mantenham as mãos sempre limpas, de preferência, fazendo a higiene com álcool em gel. O setor também pede que a população tome todas as doses da vacina contra a Covid-19 disponíveis para cada faixa etária. “Os sintomas costumam ser mais leves e a chance de sobrevida é muito maior entre os que estão com o esquema vacinal completo”, conclui Patrícia Barros.
Atualmente, o uso da máscara e do álcool em gel é uma recomendação das autoridades de saúde, mas pode se tornar obrigatório se o número de pacientes continuar aumentando. Esta nova “onda” da Covid-19 é provocada pela BQ.1, uma sublinhagem da variante Ômicron, que carrega mutações em pontos importantes do vírus. Ela é caracterizada pela rapidez com que se espalha, mas seu nível de risco é semelhante às outras. Logo, as chances de contrair a doença caem bastante se a pessoa estiver plenamente imunizada.
Vacinas e máscaras
Vacinas – Pacientes com mais de 18 anos com comorbidades, trabalhadores da saúde e outras pessoas com mais de 30 já podem tomar as quatro doses.
Máscaras – O uso é muito importante em estabelecimentos públicos e privados da área da saúde, no transporte coletivo e em outros ambientes com baixa circulação de ar. Idosos com mais de 60 anos, gestantes e imunossuprimidos devem utilizá-las o tempo todo.

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