Nível do rio Caí sobe mais de 5 metros no Caí e deixa Defesa Civil em alerta
A Defesa Civil emitiu um novo alerta para chuvas volumosas e risco de transbordamento de rios em várias partes do Estado nesta semana. A previsão é de que o tempo vai continuar instável até quinta-feira. E como existe possibilidade de grande volume de chuva na região da Serra, aumenta a preocupação com relação ao nível do rio Caí. Também existe alerta quanto à possibilidade de temporal.
Após uma longa estiagem, os últimos dias têm sido de muita chuva. Só nas últimas 120 horas o acumulado de chuva chaga a 103,6 milímetros, sendo 48,2 mm nas últimas 24 horas, conforme levantamento do Sistema de Alerta de Eventos Críticos (CPRM). Em razão disso, o nível do rio já subiu consideravelmente e a situação é de alerta.
Segundo as réguas da CPRM, que monitoram o rio desde a região da Serra, em Nova Palmira (Caxias do Sul), o rio subiu quase 3 metros, de 21 centímetros no domingo para 3 metros e 17 centímetros acima do normal às 3h15 da madrugada desta terça-feira, mas aí estabilizou. Já a régua situada na antiga barca de São Sebastião do Caí, aponta que o rio subiu de 2m74cm no domingo para 8m35cm às 7h da manhã de hoje, já na cota de alerta. Portanto subiu mais de 5 metros e meio em dois dias. Como na Serra estabilizou, a tendência é que o mesmo ocorra no Caí. Mas isso também depende de como vai ser o tempo hoje e amanhã. A conta de inundação do rio no Caí é quando ultrapassa os 10 metros e meio acima do normal. Os Bombeiros Voluntários Caienses estão monitorando o nível do rio Caí e emitindo informativos em seu facebook. Em Montenegro, que fica na parte mais baixa do rio, subiu de 1m44cm no domingo para 4m07cm às 7h30 da manhã de hoje, já entrando também na cota de alerta, mas a inundação só ocorre a partir dos 7 metros.
Felizmente faz tempo que não ocorre enchente no Vale do Caí. No ano passado o rio chegou a subir bastante em meses como setembro, agosto e junho, mas não chegou a registrar transbordamento. Já no ano anterior houve enchente grande em 2020, principalmente em julho, deixando muitas famílias desalojadas em cidades como São Sebastião do Caí e Montenegro.
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