Último dia da Caravana de Direitos em Montenegro e depois vai para Capela de Santana

Em Montenegro a assessoria jurídica aos atingidos pela enchente está no CRAS (foto) e em Porto Garibaldi

Nesta terça-feira, 17 de setembro, é o último dia em que a Defensoria Pública da União (DPU) e parceiros atendem com a “Caravana de Direitos na Reconstrução do Estado do Rio Grande do Sul” em Montenegro. O atendimento gratuito está no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), situado na Rua La Salle, 9 – bairro Municipal, com atendimento das 09h às 17h; e na Associação comunitária de Porto Garibaldi, das 10h às 16h. Já  na quarta e quinta-feira será em Capela de Santana, onde estará das 9h às 17h na Subprefeitura de Pareci Velho (Estrada do Paquete, 960); e no dia seguinte (19), das 9h às 16h, no CRAS Valdir Maria Flores, situado na Avenida Coronel Orestes Lucas, 2720 – Vila Nova, no centro.

Conforme o coordenador da Caravana, Ivan Ferreira, orientações para a liberação do Auxílio Reconstrução estão entre os serviços mais procurados. Também é prestado auxílio para liberar benefícios como Volta por Cima, PIX SOS RS, INSS, Seguro-desemprego, Bolsa Família, FGTS, entre outros, além de ajuda para acessar aplicativos e site do CadÚnico e Gov.br e para a emissão de segunda via de certidões de nascimento, casamento e óbito. Em Montenegro também ocorre doações de roupas e calçados, além de alimentos.

Ontem, uma família da localidade de Faxinal, atingida pela inundação do arroio Maratá, buscava orientações para liberar o Auxílio Reconstrução. Nadir Pinheiro, de 72 anos, estava acompanhada da filha Simone Jaqueline, de 48. Além dos móveis e pertences da casa, a família teve grandes perdas na lavoura, principalmente na produção de morangos, que é o seu sustento. Por isso a importância de buscar auxílio, visando retomar o trabalho e os pertences do lar.

Família do Faxinal buscou atendimento no CRAS
Em Montenegro também são doadas roupas, calçados e alimentos

 

A Caravana iniciou em julho e, nos dois primeiros meses de atividades, foram atendidas mais de 17 mil pessoas em 50 missões. Até o final do programa, em outubro, a Caravana irá levar auxílio para os munícipes de 111 cidades do Rio Grande do Sul.

A iniciativa conta com a colaboração de diversos parceiros, incluindo a Advocacia-Geral da União (AGU) e Procuradoria Federal, Justiça Federal, INSS, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), Receita Federal, Ministério Público Federal, Registro Civil, Procuradoria Regional da República da 4ª Região (MPF/PRR4), Força Aérea Brasileira (FAB), Exército, Marinha, entre outros.

Atendimentos e documentação

Os atendimentos abrangem orientações sobre direitos, assistência jurídica e extrajurídica, além da continuidade dos processos após as missões. A DPU também irá auxiliar no acesso a benefícios como Auxílio Reconstrução, Saque-Calamidade do FGTS, Seguro Habitacional pela Caixa Econômica Federal (CEF), Bolsa Família e Auxílio Gás. Também orienta sobre benefícios previdenciários, acesso a aplicativos como Cadúnico e Gov.Br e emissão de segunda-via de documentos.

Para receber atendimento, os interessados podem apresentar algum documento de identificação (RG, CNH, carteira de trabalho ou certidão de nascimento), CPF, comprovante de residência e qualquer documentação pertinente ao caso.

Público-Alvo

O programa vai atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, incluindo comunidades indígenas, quilombolas, pessoas privadas de liberdade e população em situação de rua. A escolha dos municípios considerou a Nota Técnica 05/2024 do Prodoc do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), que realizou uma análise dos municípios com pessoas em situação de abrigo devido às enchentes no Rio Grande do Sul, em relação ao número de pessoas abrigadas e ao montante de pessoas vulnerabilizadas a partir de dados do CadÚnico.

Além disso, considerou-se o decreto estadual nº 57614, de 13 de maio de 2024, do Rio Grande do Sul, que reitera o estado de calamidade pública em decorrência das chuvas intensas. A escolha dos municípios ainda levou em consideração as localidades das seções e subseções da Justiça Federal, bem como a distância entre elas.

Para moradores de municípios não alcançados pelas missões presenciais, o atendimento está disponível pelo aplicativo DPU Cidadão (tutorial de como acessar aqui) e pelo WhatsApp (61) 98352-0067.

 

 

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