Sob chuva, montenegrinos “abraçam” a escola da Brigada Militar

Mesmo com chuva, cerca de 200 pessoas participaram do ato público - Crédito: Prefeitura
Mesmo sob chuva, no final da tarde desta segunda-feira, dia 8, um grupo de montenegrinos participou de um ato de mobilização em frente a Escola de Formação e Especialização de Soldados (EsFES). O prefeito Gustavo Zanatta e o vice, Cristiano Braatz, lideraram o ato público em defesa da escola da Brigada Militar no município. A atividade mobilizou a sociedade contra o Projeto de Lei Complementar 497, do Governo do Estado, que prevê a extinção da instituição. Lideranças e comunidade em geral participaram do “abraço” a EsFES.
O grupo, com cerca de 200 pessoas, realizou um abraço simbólico à escola, em um gesto de união pela manutenção da estrutura no Município. Durante o pronunciamento, o prefeito Gustavo Zanatta reforçou que esteve por dois dias consecutivos na Assembleia Legislativa, articulando com deputados e autoridades do Estado. Ele também destacou que já está em contato com membros da Associação dos Municípios do Vale do Caí (AMVARC), buscando apoio regional para fortalecer a defesa da escola.
A vereadora Josi Paz anunciou que haverá, nesta terça-feira, uma mobilização conjunta durante a sessão da Assembleia Legislativa, com a presença de diversas lideranças de Montenegro. Será disponibilizado ônibus grátis com saída ao meio-dia de terça-feira, dia 12, da frente da EsFES, em direção a Porto Alegre. Os participantes vão reivindicar que o município mantenha o direito de sediar a EsFES. O ex-comandante da unidade, tenente-coronel Oscar Bessi Filho, também manifestou apoio à causa.
A proposta de extinção tem gerado preocupação entre moradores, lideranças comunitárias e representantes da segurança pública, que destacam a importância da EsFES para a formação de soldados, para a sensação de segurança entre os munícipes e para o fortalecimento regional da Brigada Militar, além da movimentação econômica no município.
Diversas entidades apoiam a mobilização, entre elas, Associação Comercial Industrial de Montenegro e Região (ACI), Sindilojas, OAB, Câmara Municipal de Vereadores e Conselho Comunitário para a Segurança Pública (Consepro). Na semana passada, inclusive, essas instituições publicaram na mídia um manifesto, solicitando esclarecimentos sobre os critérios técnicos que justificam fechar uma estrutura moderna, completa, com capacidade para 400 alunos, quatro linhas de tiro e quase 30 hectares diária, enquanto outras unidades menores seguem ativas.
Lideranças participaram do ato público na frente da EsFES
– Crédito: Prefeitura

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