A despedida do sargento Luiz Fernando Lussi, de 34 anos, acontece na Capela de Pontão da Boa União, no interior de soledade, norte do Estado, com velório seguida de sepultamento na manhã deste domingo.

O policial militar foi atropelado na madrugada de ontem, sábado, dia 8, por um motorista de uma caminhonete Toyota Hilux clonada, que não obedeceu à ordem de parada em abordagem da Brigada Militar. O sargento deixa esposa e filho de 2 anos, além de demais familiares, colegas e amigos. Ele estava na Brigada Militar desde 2009 e era considerado um policial exemplar. Formado em direito e filho de agricultores, se preparava para o concurso de oficiais da BM. “Quando um policial morre, perdemos uma parte da sociedade”, lamentou o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio Feoli.

A guarnição de Soledade recebeu aviso de que um veículo com placas clonadas transitava pela BR-386. A picape teria sido levada de Canoas e teria como destino o Paraguai. Sob comando do sargento Lussi, foi feito acompanhamento e barreira próximo ao pedágio, na altura do km 260. Conforme informações, o veículo trafegou na contramão e após o atropelamento fugiu do local. O policial foi socorrido, mas não resistiu e veio a falecer a caminho do hospital. Foi feito cerco policial e o acusado foi localizado e preso em flagrante após o carro ter capotado. O acusado, de 24 anos, é natural de São Leopoldo e já tinha antecedentes criminais por estelionato, direção criminosa e outros delitos.