Os casos de dengue tiveram grande aumento neste início de ano no Rio Grande do Sul. Só em janeiro foram registrados 1.595 casos de dengue no Estado, o que representa 18 vezes mais do que o mesmo período do ano passado.

O calor e a chuva, somando ao acúmulo de lixo e recipientes que acumulam água, propiciaram a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. No país também houve um aumento significativo de casos em janeiro, com mais de 217 mil, que representa mais que o triplo de notificações do mesmo período de 2023, ocasionando ainda 15 mortes confirmadas pela doença neste ano e pelo menos 149 outros óbitos ainda em investigação.

No Vale do Caí os casos de dengue também aumentaram. Chegaram ontem, quinta-feira, os resultados de dois exames de moradores de Bom Princípio enviados para o Lacen, o Laboratório Central do Estado, e ambos deram positivos para a dengue. Por isso ontem mesmo foi aplicado o chamado fumacê na área de contágio dos dois casos, no Morro Tico-Tico, o que vai se repetir na próxima semana na segunda e na sexta-feira. Já em Montenegro foi confirmado o primeiro caso de dengue deste ano e a Prefeitura vai realizar uma operação de bloqueio nesta sexta-feira, com agentes de combate a endemias visitando casas e comércios no bairro Rui Barbosa, visando intensificar a eliminação de focos de água parada.

A população deve fazer a sua parte, verificando seus imóveis quanto a existência de latas, vidros, pneus e outros recipientes com água parada. É nestes locais que a fêmea do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, deposita seus ovos. Importante também usar repelente e procurar o serviço de saúde no caso de sintomas suspeitos.

São sintomas mais comuns da dengue:

– Febre alta (acima de 38°C)

– Dor no corpo e articulações

– Dor atrás dos olhos

– Mal-estar,

– Falta de apetite

– Dor de cabeça

– Manchas vermelhas no corpo

*** A infecção por dengue também pode ser assintomática ou apresentar quadros leves.