Polícia vai investigar diploma falso de ex-secretário da Câmara de vereadores que recebia mais de R$ 11 mil
A Câmara de Vereadores de Montenegro recebeu resposta da escola em que o ex-secretário geral apresentou comprovante de escolaridade para ocupação do cargo no início deste ano. Em um de seus primeiros atos no retorno à presidência do legislativo, o vereador Talis Ferreira (Podemos) se reuniu com o departamento jurídico da casa para dar andamento a apuração do caso da denúncia de diploma falso de Ensino Médio apresentado pelo ex-secretário geral Odirlei Casagrande.
Na resposta, a instituição confirmou que não se trata de um documento verídico, já que não tem a marca d’água e nem carimbo do MEC, além do nome da pessoa não constar como ter frequentado a escola.
Na última segunda-feira, dia 3, o vereador Talis Ferreira se dirigiu até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde registrou ocorrência policial. Na ocasião, foi feito um registro de Falsificação de papeis/documentos públicos, comunicando que o suspeito relacionado na ocorrência possivelmente falsificou documentação apresentada para comprovar os requisitos necessário para o cargo ocupado de Secretário-Geral, durante o período de 2 de janeiro a 16 de abril deste ano, quando o presidente da Câmara era o vereador Valdeci Castro (Republicanos), o qual depois se afastou do cargo alegando problemas de saúde. Já Odirlei pediu exoneração alegando questões pessoais. O cargo tem o mais alto salário da Câmara, superior a R$ 11 mil, mais do que recebem os próprios vereadores. Talis informou que também protocolou a denúncia no Ministério Público.
O delegado Paulo Ricardo Costa, titular da DPPA, destaca que foi feito um registro dando conta de uma contratação realizada de forma irregular para o cargo da Casa Legislativa. “O fato será apurado pela 1ª Delegacia de Polícia de Montenegro. A documentação preliminar deixa antever que houve a falsificação de diploma escolar, que era requisito para o cargo”, ressalta o delegado.
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