Na tarde desta segunda-feira, dia 21, o Vaticano confirmou a causa da morte do Papa Francisco, aos 88 anos. Ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de um quadro de insuficiência cardíaca irreversível. No atestado de óbito consta que o papa sofreu um AVC cerebral, entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível às 2h35 da madrugada (horário de Roma), sendo 7h35 da manhã no Brasil.

O quadro de saúde do pontífice teria sido agravado por outras comorbidades, como pneumonia, bronquiectasias, hipertensão e diabetes. Ele ainda se recuperava da pneumonia nos dois pulmões, que o deixou 38 dias internado. Mesmo tendo recebido alta, eram necessários cuidados, mas continuava com as atividades. No Domingo de Páscoa ainda apareceu na sacada da Basílica de São Pedro e após um discurso fez um passeio surpresa no papamóvel, abençoando crianças. Faleceu durante a madrugada em Roma, na residência de Santa Marta, no Vaticano, onde vivia desde a sua eleição em 2013.

O Vaticano inicia agora os ritos dos atos fúnebres. O primeiro ato é uma missa de sufrágio, seguido por constatação da morte e deposição do corpo no caixão. Na manhã de quarta-feira o corpo deverá ser levado para a Basílica de São Pedro, em Roma, para receber as homenagens dos fiéis. Depois ocorre o sepultamento na Basílica de Santa Maria Maggiore, também no Vaticano. E cerca de 15 dias após o falecimento do Papa deve iniciar o conclave que escolherá o novo pontífice.

O Bispo da Diocese do Vale do Caí, dom Carlos Romulo, emitiu nota de pesar, convidando a todos para se unir em oração pelo Papa Francisco. Lembrou a trajetória e o exemplo do Papa, buscando sempre a proximidade entre as pessoas. Citou que em todas as igrejas da Diocese foi tocado o sino, em tom fúnebre, e colocado o retrato do Papa junto à cruz e a vela do Ano Jubilar junto ao altar, além da celebração de missas em memória ao Papa Francisco.