Montenegro e Capela são os municípios com maior risco de inundações
A ameaça de um novo ciclone extratropical neste próximo final de semana, três semanas após o fenômeno ter provocado um grande volume de chuva e a inundação causada por transbordamento de rio e arroios, levanta o alerta sobre os riscos que corre a região do Vale do Caí. Dados do AdaptaBrasil, uma plataforma do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), criada em 2020, reúne índices e indicadores de risco de impactos climáticos no Brasil. E projetam o risco para cada município quanto a inundações, enxurradas, deslizamentos e alagamentos. E destaca não só o cenário atual como projeta as próximas décadas. O levantamento é feito com base em características topográficas (altitude, declividade, acúmulo de fluxo), geológicas (tipo de solo, distância dos rios), fatores humanos (cobertura e uso do solo) e as informações meteorológicas.
Entre os 19 municípios do Vale do Caí, os que mais correm risco são Capela de Santana e Montenegro. Ambos apresentam nível do risco presente médio. E para as próximas décadas, em 2030 e 2050, no cenário pessimista e otimista, sobe para risco alto. As demais cidades da região têm risco médio, baixo ou muito baixo. É importante os municípios estarem preparados para enfrentar as mudanças climáticas, cada vez mais frequentes.
Índice de ameaça de inundações, enxurradas e alagamentos em municípios do Vale do Caí
Alto Feliz: Baixo
Barão: Baixo
Bom Princípio: Baixo
Brochier: Baixo
Capela: Médio e Alto
Feliz: Baixo
Harmonia: Baixo
Linha Nova: Muito Baixo
Maratá: Muito Baixo
Montenegro: Médio e Alto
Pareci Novo: Baixo
Salvador do Sul: Baixo
São José do Hortêncio: Baixo
São José do Sul: Muito Baixo
São Pedro da Serra: Baixo
São Sebastião do Caí: Médio
São Vendelino: Muito Baixo e Baixo
Tupandi: Muito Baixo
Vale Real: Baixo
0 Comentários