Através de exame de digitais, foi identificado como de Juliano Amorim da Silva, conhecido como “Diabão”, de 46 anos, o corpo encontrado, parcialmente carbonizado, no início da tarde da última terça-feira, dia 17, em Montenegro. O resultado oficial do exame de digitais (necropapiloscopia) saiu nesta quinta-feira pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), de Porto Alegre.

Ainda na terça-feira o pai de Juliano estava na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) fazendo um registro de desaparecimento do filho, que não era visto desde domingo. Ele era morador da localidade de Fortaleza, no interior do município. Pelas fotos do corpo encontrado no mato do barranco da margem da ERS-124, no bairro Estação, Adelmo Sachs da Silva já tinha reconhecido pelo chinelo e blusa, além da tatuagem, de que era o seu filho. Entretanto, faltava o reconhecimento oficial, que foi feito pela perícia.

O velório e sepultamento de Juliano acontecem no feriado desta sexta-feira, dia 20, em Montenegro. Será velado a partir das 8h na Funerária Hartmann, seguindo às 10h para o cemitério municipal. Além das queimaduras, também teriam marcas de cortes nas costas, causados por faca ou facão. A principal suspeita é da ligação com o tráfico e consumo de drogas. Juliano tinha antecedentes criminais por posse de entorpecentes e principalmente por furtos, inclusive já tendo sido preso. O pai disse que o filho tinha consulta marcada para segunda-feira e seria novamente internado em São Sebastião do Caí devido a dependência química. Ele tinha perdido a mãe faz cerca de quatro meses. Antes trabalhava como agricultor, mas o pai cita que acabou se perdendo no mundo das drogas e para comprar entorpecentes também teria cometido furtos.