Estado declara estado de emergência devido a gripe aviária
O Rio Grande do Sul decretou nesta sexta-feira, dia 28, emergência zoossanitária em decorrência da gripe aviária. A mesma medida já foi adotada por outros seis estados. O estado de emergência terá vigência de 180 dias e poderá ser prorrogado conforme a situação epidemiológica da doença.
O governador em exercício, Gabriel Souza, que também é médico veterinário, ao assinar a medida, ressaltou que o consumo de carne de frango no Estado não representa risco à saúde humana. Frisou que o Estado segue firme na vigilância e com o decreto está mais preparado para agir na prevenção contra a gripe aviária. Conforme o secretário estadual da agricultura, Giovani Feltes, a principal vantagem com a publicação do decreto é desburocratizar o acesso ao crédito extraordinário de R$ 200 milhões. O recurso foi disponibilizado pelo governo federal por meio de medida provisória para conter o avanço da doença no país.
Além do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Tocantins e Mato Grosso do Sul também decretaram emergência. O Brasil já havia decretado, em maio deste ano, estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional. Até esta sexta-feira, o Brasil somava 71 focos, mas apenas de aves silvestres e domésticas, a maioria concentrada no Espírito Santo, onde o vírus foi pela primeira vez detectado no país. O Rio Grande do Sul tem um foco da doença na Estação Ecológica do Taim, no sul do Estado. O país continua com status de livre de influenza aviária, porque a doença não alcançou granjas comerciais.
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