Campani e lideranças têm reunião com a AGERGS e questionam tarifas do pedágio

Valor do pedágio, atualmente em R$ 11,90 para carros em Portão, é considerado muito alto e no Caí terá cobrança nos dois sentidos

Na manhã desta segunda-feira, dia 17, o prefeito de São Sebastião do Caí, Júlio Campani, participou de uma reunião com diretores da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS) para tratar sobre a questão do pedágio. Também participaram do encontro o deputado-federal Marcel van Hattem e seu assessor Dirceu de Quadros, mais o deputado-estadual Issur Koch, os assessores dos deputados estaduais Neri o Carteiro e Sofia Cavedon, além dos representantes de lideranças do Vale do Caí, os presidente da ACIS Caí, Thomas Oderich, e da ACI Montenegro/Pareci Novo, João Batista Garcia Dias.

O grupo foi recebido por dois conselheiros e dois diretores da AGERGS. Na ocasião o prefeito caiense externou sua contrariedade com a falta de interlocução da agência por ocasião da homologação das novas tarifas do pedágio da RS 122. Mesmo com um pedido formal de Campani, enviado por e-mail para a AGERGS, para debater o assunto da nova tarifa, a solicitação sequer havia sido respondida pelo conselheiro relator.

Comitiva participou de reunião com diretores da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul
– Crédito: Assessoria dos deputados Marcel van Hattem e Neri o Carteiro

Na reunião, o conselheiro presidente, Luiz Afonso Senna, reconheceu que isso não poderia ter acontecido e que levaria ao conhecimento do Governador do Estado a manifestação de contrariedade do prefeito Campani sobre a instalação da nova praça de pedágio no quilômetro quatro e também da tarifa absurdamente cara. O pedágio foi anunciado para o bairro Areião, no Caí, causando grandes prejuízos aos moradores, empresas e comerciantes, ainda mais com tarifa que está atualmente em R$ 11,90 na praça de Portão, tendo praticamente dobrado de valor em fevereiro quando iniciou a concessão. E na nova praça terá cobrança nos dois sentidos, sem direito a isenção para os moradores locais.

Segundo o prefeito Campani, segue a busca por alternativas para minimizar o impacto negativo que o pedágio pode trazer para os caienses. “Não iremos desistir dessa missão”, ressalta. Ele cita que o anúncio da nova praça no Caí já está prejudicando a atração de novos investimentos.

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