Celulares apreendidos na Penitenciária são entregues para crianças estudarem

Um total de 42 crianças foram beneficiadas em Montenegro e mais 28 em Pareci Novo - Crédito: Guilherme Baptista/FN

Uma ação do Ministério Público (MP) está ajudando estudantes da rede pública a terem acesso à inclusão digital, facilitando a pesquisa e o aprendizado online. O projeto “Alquimia 2” foi a segunda etapa desenvolvida a partir da apreensão de celulares em casas prisionais. Os celulares apreendidos, que entraram de forma ilegal na Penitenciária Estadual do Pesqueiro, passaram por restauração e formatação do sistema pelo departamento de tecnologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC). E depois, entregues para os estudantes em situação de vulnerabilidade social, indicados pelas próprias escolas municipais e estaduais.

Nesta quinta-feira, dia 23, 42 crianças e adolescentes de Montenegro receberam os telefones, na sede do MP. Para a promotora Rafaela Hias Moreira Huergo, o projeto é um compromisso do Ministério Público com a educação. “Queremos firmar um compromisso com os pais para que os aparelhos entregues hoje sejam efetivamente utilizados para pesquisas e trabalhos de aula”, disse a promotora. “São crianças que merecem receber esses celulares. Foram escolhidas por suas escolas. Será uma ferramenta de ensino usada par ao bem”, ressalta, lembrando que aparelhos que seriam utilizados para a criminalidade agora vão servir para o aprendizado. Por isso o nome alquimia, de transformação. Já a promotora Daniela Tavares da Silva Tobaldini ressaltou que o projeto deverá ter continuidade, beneficiando mais crianças. Na semana passada 28 alunos foram beneficiados pelo Alquimia em Pareci Novo.

Entrega ocorreu no Ministério Público de Montenegro na tarde desta quinta-feira
– Crédito: Prefeitura

O prefeito Gustavo Zanatta e a secretária de Educação e Cultura, Cíglia da Silveira, também participaram das entregas. O prefeito inclusive leu o compromisso, assinado pelos pais ou responsáveis, de utilizar os celulares para atividades educacionais, sem poder repassar o aparelho para terceiros. Além da Secretaria de Educação, o delegado André Roese e o presidente da Câmara, vereador Talis Ferreira, também tinham encaminhado pedidos ao MP para o repasse dos celulares apreendidos, beneficiando estudantes que estavam tendo dificuldades em acompanhar as aulas remotas durante a pandemia.

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