Máquina sugerida por produtor harmoniense facilita colheita de citros
A ideia de um citricultor de Harmonia resultou na criação de uma máquina capaz de facilitar a colheita de citros. A partir de uma sugestão de Jair Scheffer, que há 13 anos produz bergamotas, limões e laranjas, uma indústria formatou um equipamento capaz de múltiplas tarefas na atividade, reduzindo a penosidade do trabalho e proporcionando economia e agilidade na safra.
Conforme Scheffer, inicialmente, a ideia da aquisição de um equipamento que fizesse a poda foi descartada pelo fato dele ter sido considerado caro. “Na época eu já possuía uma empilhadeira que me ajudava na colheita e na colocação das caixas”, lembra. Foi pensando em “juntar” as duas coisas que o citricultor sugeriu a criação de um equipamento que pudesse realizar todas as tarefas. Nesse sentido, a ideia foi acoplar o maquinário que realiza a poda à “torre” da empilhadeira.
Scheffer explica que este tipo de máquina ainda é um protótipo, que não é comercializado em grande escala. “Ainda assim eu sei que ela já foi aperfeiçoada e está sendo comercializada para a região produtora de café, em Minas”, salienta o agricultor harmoniense. Ele produz, anualmente, 15 mil caixas de frutas, com 40 quilos cada, espalhadas em doze hectares na propriedade. “Uma máquina que te dá mais funções sempre será mais proveitosa”, completa.
Pensando nisso, o extensionista da Emater/RS-Ascar Nilo Campos Teixeira destaca que outros produtores poderão realizar tal investimento, no futuro, com vistas a melhorar o sistema de poda de produção, especialmente para aqueles que possuem áreas maiores, que exigiriam mais mão de obra. Além da mecanização, a Emater, que atua de forma vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado, tem outros projetos, programas e políticas públicas, especialmente em temas como fertirrigação e reservação da água, além do manejo dos citros. “Na realidade a propriedade do Jair Scheffer é uma Unidade de Referência em que várias ações de extensão rural são empregadas”, enfatiza Teixeira.
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