Prefeitos pedem ações concretas e emergenciais para reduzir as enchentes no Vale do Caí
Em reunião realizada nesta quarta-feira, no auditório do campus da UCS Vale do Cai, em São Sebastião do Cai, foi tratado sobre alternativas para minimização dos efeitos das cheias no trecho baixo do rio Caí. O estudo, realizado pela Metroplan em 2012, precisa ser atualizado, mas não se tem previsão de quando isso deverá ocorrer. É que o levantamento deve ser também ampliado, incluindo toda a bacia hidrográfica, desde a nascente na Serra até a foz no rio Jacuí.
O encontro foi promovido pela Associação dos Municípios do Vale do Rio Caí (Amvarc), sendo que o engenheiro Jairo Barth, da Engeplus, empresa que elaborou os estudos, fez a apresentação do projeto. O levantamento, que apresenta opções como diques e corta-rio, já foi defendido em outras reuniões, tendo um custo estimado de cerca de R$ 500 milhões.
O presidente da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, deputado Joel Wilhelm, ressaltou a necessidade de desassoreamento do rio, o que foi apontado também por prefeitos e demais lideranças presentes. Ele ressaltou que a questão de enfrentamento das enchentes será tema de nova reunião na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, na próxima segunda-feira. Também deve ser agendada uma audiência com o Governo do Estado na busca por recursos para a elaboração do projeto e a construção imediata de cinco galerias sob a ERS-124 para impedir o represamento da água das cheias. Os prefeitos e a Comissão de Assuntos Municipais defenderam ações concretas e emergenciais para a proteção contra as cheias no Vale do Caí.
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