Começa o velório do prefeito Hilário Junges
No início da manhã desta terça-feira, dia 8, iniciaram os atos fúnebres de despedida do prefeito José Hilário Junges. O velório acontece no Ginásio Poliesportivo Júlio Redecker, em Tupandi.
No centro do ginásio estão o caixão de Hilário, assim como foto, bandeira do município, livro de sua história, coroas e flores. Ao lado está a urna com cinzas da filha Júlia Junges González, que também está sendo homenageada. Já é grande o movimento no velório e tende a aumentar ao longo do dia. Às 16h está previsto um cortejo fúnebre, pelas principais ruas da cidade, com o caixão sobre o caminhão dos bombeiros. A missa de corpo presente está programada para às 17h na igreja Matriz Cristo Redentor, seguida de sepultamento no cemitério de Tupandi.
Hilário, de 77 anos, faleceu no final da tarde de ontem, segunda-feira, por volta de 18 horas, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, onde estava internado desde o ano passado. Ele estava no quarto mandato como prefeito de Tupandi. Sua última eleição foi a mais disputada da região, tendo vencido por apenas 12 votos (0,32%) em 2020. Antes disso foi o primeiro prefeito de Bom Princípio em 1982, além de vereador em Montenegro em 1976.
Os municípios de Bom Princípio, Montenegro e Tupandi decretaram luto oficial de três dias. Desde o afastamento de Hilário para tratamento médico, o vice Bruno Junges assumiu como prefeito em exercício e agora seguirá dando andamento aos trabalhos na Prefeitura de Tupandi. Hilário deixa a esposa, Cecília, além dos filhos, demais familiares e um grande número de amigos e admiradores.
Filha mais nova do prefeito, Julia era médica em Buenos Aires quando faleceu em junho de 2020, vítima de câncer. Por conta da pandemia, só no último mês de janeiro a família conseguiu receber as cinzas de Júlia, vindas da Argentina. Casada e mãe de dois filhos, ela lutou por quatro anos contra a doença. Como não tinha sido possível fazer a despedida de Júlia em Tupandi, a família decidiu prestar uma homenagem conjunta, para Hilário e a filha. Conforme os familiares, será o momento de homenageá-los e agradecer pelas pessoas maravilhosas que foram. “Era vontade da nossa irmã que as cinzas fossem trazidas para Tupandi, mas o marido não tinha como trazer porque a fronteira estava fechada devido a pandemia”, citam os irmãos. Ele e os filhos só conseguiram trazer a urna em janeiro e por isso agora será feita a despedida de Júlia e do pai Hilário em Tupandi.
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