Seu Nadir se despediu fazendo uma das coisas que mais gostava: jogar futebol
A missa de sétimo dia de falecimento de Nadir dos Santos acontece na quinta-feira, dia 5, às 18h30, na Catedral São João Batista, em Montenegro. Será mais uma homenagem dos familiares e amigos.
Muito conhecido e estimado, Nadir trabalhou muitos anos na Gráfica Lutz. Depois também trabalhou na Zaraplast, Tanac e Camisaria Klafer. Nasceu e cresceu no bairro Timbaúva. E também era muito conhecido pela atuação no futebol, principalmente pelo time da Tanac. Também jogou futebol sete nos clubes Cantegril e Grêmio Gaúcho.
Ultimamente estava mais em casa, cuidando da esposa. Aos 71 anos, nunca descuidou da atividade física e controlava a alimentação. Como fez procedimento para a colocação de dois stents, seguia monitorando a saúde. Junto com amigos, ia na academia e jogava. Na última quinta-feira estava com a turma de amigos, em um ginásio. Após jogar um pouco, se sentiu mal e saiu. Foi acionado o Samu e a equipe médica tentou a reanimação, mas não foi possível. O sepultamento, na sexta-feira, reuniu grande número de familiares e amigos.
Conforme o filho João Vítor, a família era o mais importante para seu Nadir, incluindo esposa, filhos e demais parentes. Ele perdeu o pai cedo, de câncer, e assumiu o papel dele, ajudando na criação dos irmãos. Desde lá se tornou o esteio de muitas famílias. “O futebol sempre foi um relaxante para ele. Para aliviar tudo. Sonhou em ser profissional, mas a vida o atropelou, destaca o filho.
Torcedor do Internacional, preferiu não ver os jogos pela TV, para não ficar nervoso. O que gostava era mesmo de estar em campo, jogando com amigos e colegas. Só mais tarde assou a acompanhar o esporte pela TV, além de ver outros programas. “Sempre dizia que não se podia ser fanático. Isso traz briga para a família e afasta amigos”, recorda João Vítor.
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