Em um mês morando em São Paulo, a caiense Belle Kinzel já desfilou no São Paulo Fashion Week, para a marca AZ Marias. E assim a jovem de 20 anos está realizando o sonho pelo qual vem lutando desde a adolescência, desfilando na principal vitrine de moda do país. Também já foi destaque na Vogue e outras grandes revistas de moda. “Nasci e me criei em São Sebastião do Caí. Desde os 14 anos pegava o ônibus, sozinha, para Porto Alegre, para tentar uma vaga em alguma agência. Mas todas as tentativas foram sem êxito”, lembra.

Com 18 anos Belle se mudou para Fortaleza. Na capital do Ceará diz que refez sua vida. “Trabalhei durante um ano e meio no shopping pela Calvin Klein Jeans. E em março deste ano me mudei para São Paulo com vários planos e ser modelo de passarela não era um deles. As coisas acontecem. É importante estar onde realmente precisa”, diz Belle.

A caiense agora está brilhando nas passarelas do centro do país. “Foi um universo novo para mim. Sempre fui uma mulher muito obstinada no que eu almejo e nunca senti medo. Sou uma pessoa muito calma e sem ansiedade. As coisas fluem muito bem”, declara a modelo. “Quando entrei na passarela passou um filme na minha cabeça. A sensação foi de sentir minha mãe na plateia vibrando por mim. Depois do desfile, agradeci a Deus por ela ter vindo me ver”, completa.

Belle Kinzel recorda que sua mãe Adriana fez sucesso nos concursos de beleza na região. “Minha mãe ganhou várias faixas em eventos de Miss simpatia no clube Rio da Mata, do Caí, quando tinha minha idade. E sem pretensão alguma acabei me tornando o que ela queria ser”, diz. “Fico com o coração cheio de amor ao poder mostrar para a minha avó Loraci que eu consegui. Obrigada vó por ter acreditado em mim. Isso é só o começo. Te amo muito”, completa.

A modelo agradece também a agência Move, por ter acreditado no seu trabalho. E aos demais familiares e amigos que a apoiaram. “Desde criança sabia que eu seria predestinada a algo. Lembro da minha mãe viajando comigo de avião e mostrando o como é linda é a vista lá de cima. De eu perguntar também se as nuvens tinham gosto de algodão doce”, recorda. “As pessoas e ambientes no qual convivemos criam um novo mapa mundi cheio de limites no qual não podemos ultrapassar. Você não precisa sentir medo de seguir seus sonhos. Quem tem medo não sabe o pai que tem”, afirma. E completa: “a vontade de “ser” ou “fazer” algo desde criança. É só Deus soando no ouvido o tempo todo que você é capaz. Cada um terá a vista da montanha que subir. E garanto para vocês, a vista é linda”, conclui.