Família precisa de auxílio para reconstruir casa destruída em incêndio
Eliane Gonçalves, de 46 anos, estava em casa, ouvindo músicas de louvor, na tarde de ontem, sexta-feira. “Quando saí do banheiro ouvi uns estalos e saí correndo. Não consegui salvar nada”, lembra.
A casa de Eliane, onde morava faz 22 anos, rapidamente foi tomada pelo fogo. Vizinhos chamaram os bombeiros, que se deslocaram rapidamente até a Rua Campos Neto, bem próximo da empresa Marsul, no bairro Santa Rita, por volta de 16h. Mas a moradia já estava toda praticamente destruída, restando apenas às paredes de alvenaria de pé. A suspeita é de um curto-circuito.
Tudo que a família conquistou ao longo dos anos foi perdido em poucos minutos. Até mesmo as paredes, mesmo de tijolos, não poderão ser mais aproveitadas, pois racharam devido ao intenso calor. E dentro das ruínas que restaram sobraram só cinzas e carcaças de uma geladeira, que era recém adquirida, fogão, microondas, móveis e demais utensílios.
O marido de Eliane, Cleiton, de 41 anos, estava trabalhando de frentista num posto de combustíveis, quando soube do incêndio em sua casa. E logo se preocupou com Eliane, que estava em casa. “Achei que ia perder minha esposa”, disse, sobre a maior preocupação. A filha, Agata, de 9 anos, estava na escola. Cleiton ficou mais tranqüilo ao saber que Eliane estava bem. “É muito difícil. Eu estava trabalhando e recebi ligação avisando que tava tudo pegando fogo. Saí correndo”, recorda.
A família tem recebido algumas doações, inclusive da Prefeitura, como cesta básica, roupas e calçados. Mas precisa mais. A intenção é reconstruir a casa com a ajuda da comunidade. Por isso podem ser doados materiais de construção ou dinheiro, entrando em contato pelo telefone 996514945, que também é a chave PIX para doações. “Tudo é bem-vindo”, diz Eliane. “A gente tá precisando muito”, completa. A Prefeitura também ficou de limpar o local, retirando os entulhos, para que se possa reconstruir a moradia.
Agata está muito triste, pois perdeu tudo que tinha, incluindo celular, TV, tablet e também suas roupas, calçados, brinquedos e materiais escolares. A família está ficando na casa da mãe de Eliane, que fica ao lado. Ela e o marido, para aumentar a renda da família, também faziam comida para vender em viandas. Mas agora, com a casa e a cozinha destruídas, dependem da ajuda da população para conseguir a reconstrução e poder retomar o serviço.
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