Morte de bebê no bairro Navegantes não seria em decorrência da enchente

Anteprojeto será atualizado visando buscar recursos para as obras - Crédito: Arquivo

Na lista de onze mortes que seriam em consequência das enchentes causadas pela passagem do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, constam duas como sendo no Vale do Caí.

Uma delas é de representante comercial de 72 anos que faleceu no alagamento no bairro Bela Vista, em Bom Princípio, na noite de sexta-feira, quando o seu carro caiu sob a ponte e ficou submerso no rio Caí.

E a outra, que foi divulgada pela Defesa Civil do Estado ontem, sábado, seria de um bebê de 5 meses que teria perdido a vida em São Sebastião do Caí. O óbito foi informado no início da tarde, sábado, no boletim da Defesa Civil do Estado. O próprio governador Eduardo Leite, em coletiva de imprensa, disse que a criança precisava de atendimento médico, mas que devido ao isolamento causado pela enchente não conseguiu ser socorrida há tempo.

Sem respirar e roxa

O prefeito Júlio Campani esclarece que a morte da criança, em São Sebastião do Caí, não tem relação com a enchente e foi prestado o atendimento assim que houve a comunicação do caso.

Conforme relatório da Brigada Militar, foi recebida ligação às 07h04min, de uma moradora do bairro Navegantes, pedindo socorro em virtude de estar abrigando em sua casa um casal com uma criança e o bebê não estaria respirando. Foram acionados também os Bombeiros Voluntários Caienses, já que a casa fica em área alagada pela enchente, sendo necessário o uso de barco.

Segundo relato da mãe, ao acordar ela percebeu que a criança estava sem respirar e com cor da pele roxa. Os bombeiros logo iniciaram o processo de desengasgo, para liberar as vias respiratórias, através da chamada manobra de Heimlich. É um procedimento rápido de primeiros socorros em casos de asfixia, como por alimentos. A tentativa de reanimação continuou enquanto a criança era levada ao hospital Sagrada Família pelos bombeiros com o apoio da Brigada, mas lamentavelmente ela não voltou a respirar. A menina foi sepultada na tarde deste sábado no Cemitério do bairro São Martim.

A reportagem buscou contato com a família, mas foi informado que os pais não tinham condições de falar por estarem muito abalados.

 

 

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