Montenegro registra 369 novos casos de Covid, mas houve só 11 internações
Desde o dia 4 de janeiro até ontem, dia 13, qunta-feira, foram confirmados 369 novos casos de Covid-19 em Montenegro, o que representa uma média de diária de 41, bem superior aos índices do final do ano passado.
A situação é preocupante, embora os números não estejam repercutindo, na mesma proporção, sobre as internações hospitalares. No momento, existe apenas um paciente baixado com diagnóstico confirmado e outros dez aguardam o resultado dos exames. Entre eles, um encontra-se na UTI.
O novo momento da pandemia, depois de vários meses de “calmaria”, motivou reunião do Comitê de Crise na tarde de ontem, quinta-feira. O grupo, que reúne representantes de diversos segmentos da comunidade, agora é presidido pelo médico Waldir João Kleber, também secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo. Ficou claro, durante o encontro, que o quadro é de atenção.
A grande procura pelos serviços de saúde levou o comitê a emitir uma orientação à comunidade sobre o melhor momento para buscar atendimento médico. O ideal é aguardar 24 horas a partir do surgimento dos primeiros sintomas, que são a febre, dores na cabeça, na garganta e no corpo, cansaço excessivo e dificuldade de respirar para fazer o teste. “Antes disso, a eficácia do teste é bem menor”, explica Kleber.
O fato de apenas uma pequena parcela dos casos exigir a internação dos pacientes se deve à vacinação, que vem avançando e nos próximos dias beneficiará também as crianças de 5 a 11 anos. A grande maioria das pessoas que tomou duas ou três doses da vacina tem sintomas mais leves e deve se recuperar mais fácil, apenas fazendo a medicação prescrita pelo médico e permanecendo em casa, em repouso. “Por isso, aqueles que ainda não tomaram a vacina devem ir aos postos o quanto antes”, reforça Kleber.
O comitê de crise também reitera que o uso de máscara e álcool em gel e manter distância das aglomerações continua sendo fundamental na prevenção. O grupo deve se reunir periodicamente para acompanhar a situação e, em caso de agravamento, propor outras medidas de prevenção e controle.
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