Decepciona, e muito, a Copa América em seu início. Em alguns dos jogos da primeira rodada, o público não chegou a 15 mil pessoas, como, por exemplo, no empate sem gols do Peru de Paolo Guerrero contra a Venezuela, na Arena.
Claro que algumas das seleções em campo não estão entre as mais prestigiadas do cenário futebolístico, mas também é fato que os preços dos ingressos espantaram o público. Valores, absolutamente, fora da realidade estão contribuindo para esse cenário de arquibancadas vazias.
Impressionante como a comissão organizadora da disputa caminha alheia à realidade econômica, não só do país, mas do continente. Não vejo como remediar esse estrago.
Dentro das quatro linhas, o destaque positivo da primeira rodada foi a Colômbia, que despachou a Argentina de Messi com naturalidade. O Brasil e o Uruguai se impuseram contra adversários, notoriamente, fracos.
As fotos podem mudar
No período de recesso, é muito possível que Inter e Grêmio vendam e comprem. Iago não deverá mais vestir vermelho, enquanto Everton, ainda mais com o belo gol pela seleção, deve aumentar a cobiça europeia em seu futebol.
Os negócios podem gerar recursos para a busca de alguns reforços pontuais que, aliás, os dois clubes precisam e muito para conseguirem fazer frente aos compromissos restantes desta temporada. O dinheiro precisa ser bem gasto.
Talvez não seja hora de apostas. Se é para trazer jogador sem ter convicção no seu potencial, que se olhe com mais carinho para a base.