Campani diz que com pedágio na Scharlau não precisa ter no Caí e na Capela

Prefeito do Caí participou de reunião-almoço da ACI em Montenegro e voltou a pedir ao governador Ranolfo a mudança no local do pedágio - Crédito: Prefeitura do Caí

O prefeito de São Sebastião do Caí, Júlio Campani, aproveitou a visita do governador Ranolfo Vieira Júnior a Montenegro, na última quarta-feira, dia 17, para reforçar o seu pedido de mudança no local do pedágio proposto para a RS 122.

Campani participou da reunião-almoço da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI) de Montenegro e Pareci Novo. E como estava sentado na mesma mesa de Ranolfo, aproveitou para novamente solicitar a mudança no local proposto para a praça de pedágio.

Durante reunião-almoço em Montenegro, prefeito do Caí voltou a pedir para Ranolfo Vieira Júnior a mudança no local do pedágio
– Crédito: Prefeitura do Caí

Após reunião com o governador no mês passado, no início deste mês Campani entregou um ofício na Secretaria de Parcerias Público-Privadas do Estado, com a assinatura de vários presidentes de entidades, sugerindo a alteração do local da praça do pedágio do quilômetro 4 da ERS 122 (Areião), para o quilômetro 3 da ERS 240 (bairro Scharlau em São Leopoldo). Para o prefeito do Caí, com o pedágio sendo instalado na Scharlau, não seriam necessárias outras praças como no Caí e perto da divisa de Capela de Santana com Montenegro no quilômetro 30 da RS 240 na localidade de Paquete. É que o local no Vale do Sinos tem maior movimento e teria cobrança nos dois sentidos.

O atual pedágio da EGR em Portão tem cobrança num só sentido e com tarifa menor, além de ter isenção para moradores locais. Mesmo que tenha resistência por parte de lideranças de São Leopoldo, inclusive do prefeito Ary Vanazzi, o prefeito do Caí tem procurado mobilizar o Vale do Caí. “O objetivo do movimento é eliminar os dois pedágios no Vale do Caí. Na Scharlau pegaria todo o fluxo de veículos e sem rota de fuga”, diz Campani, otimista, contando com o apoio de outros prefeitos. Uma nova reunião está prevista para setembro, reunindo representantes da Secretaria Extraordinária de Parcerias do Estado, da Prefeitura de São Sebastião do Caí e do Consórcio Integrasul, vencedor da concessão do lote 3, do pacote de rodovias estaduais, do qual faz parte a RS-122 e a RS 240, com a participação também de técnicos do BNDES, para avaliação da proposta.

O prefeito caiense diz que ficou satisfeito com a manutenção do diálogo que tanto cobrava por parte do Governo e empresa vencedora do leilão “Tenho confiança de que na reunião marcada para setembro consigamos avanços mais significativos e positivos nas nossas tratativas”, acredita Júlio Campani. O governador, em sua palestra em Montenegro, mencionou o pedido do prefeito do Caí. “A concessionária pode mudar o local do pedágio em 5 quilômetros e até mais se tiver a autorização do Governo. Por isso atendemos o pedido do prefeito Júlio Campani e buscamos o diálogo com a concessionária”, declarou Ranolfo.

Campani tem liderado uma mobilização contra a instalação do pedágio no Caí. Além de protesto e abaixo-assinado, já foram várias reuniões com deputados, secretários estaduais, governador e representantes da empresa que venceu a licitação.

O prefeito caiense tem ressaltado que, se instalada no quilômetro 4, como proposto inicialmente, a praça de pedágio dividiria o Bairro Areião do restante do município, prejudicando toda a comunidade, tanto pela obrigatoriedade de pagamento nos dois sentidos, quanto pelo valor exorbitante estipulado, de quase dez reais. Júlio destaca que a mudança de local é uma reivindicação de todas as lideranças locais e da comunidade, desde o lançamento do edital em junho de 2021. Caso não aconteça a mudança, o prefeito já adiantou que vai melhorar as condições de desvios, como o da estrada do Passo da Taquara, que recentemente teve mais um trecho asfaltado ligando a RS 122 no Caí com a RS 240 em Capela de Santana.

O pedágio em Capela de Santana, na localidade de Paquete, perto da divisa com Montenegro, deve ter tarifa de R$ 7,30, também com cobrança nos dois sentidos e sem isenção para moradores locais. O prefeito Alfredo Machado tem manifestado a sua contrariedade, com a realização de reuniões, protesto e ação na Justiça, mas por enquanto o local está mantido pelo Governo do Estado.

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