Abertura de CPI será votada na segunda-feira em Bom Princípio e em São Vendelino vereadores pedem afastamento de advogada

Ontem os vereadores do MDB de São Vendelino pediram o afastamento da diretora do hospital de Bom Princípio e seu desligamento da assessoria jurídica da Prefeitura - Reprodução/FN

Na sessão da próxima segunda-feira, dia 29, a Câmara de Vereadores de Bom Princípio vai decidir, através de voto em plenário, sobre a abertura ou não de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar a aplicação dos recursos destinados pelo município ao hospital São Pedro Canísio. Todos os dez vereadores já assinaram o termo protocolando o pedido de abertura de CPI, após ter sido arquivada solicitação da bancada do MDB de envio de requerimento a direção do hospital pedindo o afastamento da diretora Adriana Schvade Seibel, sob alegação de que ela está envolvida na investigação policial que ocorre na cidade de Canela. A assessoria jurídica do legislativo emitiu parecer de que o requerimento não se enquadrava no regimento interno da Câmara e por isso foi arquivado. A expectativa agora é pela votação sobre a abertura ou não da CPI.

São Vendelino

Em sessão da Câmara Municipal realizada na última segunda-feira, dia 22, os vereadores do MDB de São Vendelino encaminharam indicação para que a Prefeitura solicite o afastamento temporário de Adriana Schvade Seibel da direção do Hospital São Pedro Canísio, de Bom Princípio, bem como rescinda temporariamente o contrato de assessoria jurídica prestada por ela ao município. A justificativa dos vereadores Régis Paulo Fritzen, Dilmar Patzlaff, Gerson Antônio Royer e Sérgio Chassot, é do envolvimento do nome da advogada na investigação da Polícia de Canela, onde ela atuava na gestão do hospital local e na Prefeitura. Como a Prefeitura de São Vendelino tem convênio com o Hospital de Bom Princípio e é prestada assessoria à Administração Municipal pela empresa Dutra & Schvade Seibel Advogados Associados, os vereadores solicitam o afastamento temporário até a elucidação dos fatos. Não houve ainda uma posição por parte da Prefeitura de São Vendelino. A reportagem buscou contato com a prefeita Marli Lourdes Weissheimer e com a advogada Adriana Seibel, mas não houve retorno das mensagens enviadas.

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